Olá pessoal, elaboramos um artigo super interessante tratando de um tema ainda muito pouco explorado por grande parte dos gestores de tecnologia da informação. O Plano Diretor de TI ou PDTI.
Primeiramente precisamos esclarecer uma dúvida bastante frequente: Qual a diferença entre Governança e Gestão de TI? Esta informação é essencial para estruturar corretamente o papel da tecnologia nas organizações:
Foco: Direcionamento estratégico e controle
Responsável: Alta direção, conselhos e comitês de governança
Objetivo: Garantir que a TI crie valor para o negócio, esteja alinhada aos objetivos estratégicos e atue com responsabilidade, conformidade e gestão de riscos.
✳️ Características principais:
Foco: Execução e operação
Responsável: Gestores de TI, coordenadores, técnicos
Objetivo: Planejar, implementar, operar e controlar os recursos de TI, garantindo que os serviços e sistemas atendam aos requisitos da organização com qualidade, eficiência e segurança.
✳️ Características principais:
Resumindo, Governança e gestão de TI não são a mesma coisa, mas se complementam:
Uma TI madura tem governança forte e gestão eficiente, ambas trabalhando em sinergia para gerar valor e reduzir riscos.
Agora, vamos entrar no ponto principal do nosso artigo que é o Plano Diretor de TI (PDTI):
Sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e sua importância para a Governança de TI:
Introdução
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) é um instrumento essencial para o alinhamento estratégico da área de TI com os objetivos organizacionais. Sua principal função é estabelecer diretrizes, metas, iniciativas e projetos que irão guiar o uso dos recursos tecnológicos de forma estruturada, eficiente e segura. A importância do PDTI reside na sua capacidade de promover a governança eficaz da TI, apoiando a tomada de decisões, o controle dos investimentos e o aumento da maturidade organizacional.
O que é o PDTI?
O PDTI é um documento estratégico que visa planejar, organizar e orientar a atuação da área de TI em médio e longo prazo. Ele detalha as necessidades de tecnologia da informação da organização, define prioridades e estabelece um roteiro de ações alinhadas com os objetivos do negócio. O plano geralmente contempla diagnóstico do ambiente atual, definição de metas, planejamento de recursos, cronograma de execução e mecanismos de acompanhamento e avaliação.
Importância do PDTI
A elaboração de um PDTI contribui para o uso racional e transparente dos recursos de TI. Ele permite à organização antecipar tendências, mitigar riscos tecnológicos e garantir que os investimentos em TI gerem valor efetivo. Além disso, o PDTI é uma ferramenta essencial para a prestação de contas à alta administração, especialmente em ambientes regulados ou públicos, onde a governança e a conformidade são cruciais.
Relacionamento com frameworks e normas
A efetividade de um PDTI é potencializada quando ele é construído com base em boas práticas internacionais. Frameworks como COSO, COBIT 2019, ISO/IEC 38500:2024 e o NIST fornecem diretrizes valiosas para estruturar e fortalecer o planejamento estratégico de TI:
Os principais benefícios do PDTI para a Gestão de TI e Alta Direção
A existência de um PDTI bem elaborado e continuamente atualizado traz diversos benefícios:
Tabela de Correlação entre COSO, COBIT 2019, ISO/IEC 38500:2024 e NIST CSF
A tabela abaixo alinha a correlação entre os requisitos dos 4 principais frameworks de governança de TI para contribuir de modo relevante com o seu PDTI.
Quais são as fases principais para montar um PDTI?
✅ 1. Planejamento do Projeto
✅ 2. Diagnóstico Organizacional e de TI
✅ 3. Levantamento de Demandas
✅ 4. Análise e Planejamento
✅ 5. Redação e Validação
✅ 6. Aprovação e Divulgação
O PDTI é mais do que um instrumento de planejamento: é uma ferramenta de governança corporativa que articula os interesses da organização, da gestão de TI e da segurança da informação.
Quando elaborado com base em frameworks reconhecidos, como COBIT, COSO, NIST e ISO 38500, o plano ganha robustez e legitimidade. Seu uso contínuo fortalece a maturidade da gestão de TI e aproxima a tecnologia do papel estratégico que ela deve desempenhar em qualquer organização moderna.
CEO da Wiseplan, mestrando em business science administration pela Florida Christian University da Florida/USA.
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