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LGPD na área da Saúde: Seu paciente está realmente protegido?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, trouxe uma transformação profunda na forma como empresas lidam com dados pessoais no Brasil. E quando falamos em dados de saúde, o nível de atenção e responsabilidade precisa ser ainda maior.

No setor da saúde, lidamos diariamente com dados sensíveis, como histórico médico, exames, diagnósticos e até localização em tempo real de pacientes. E quando esses dados vazam ou são mal utilizados, os impactos podem ser irreparáveis tanto para o paciente quanto para a imagem da instituição.

O que a LGPD exige do setor da saúde?

A LGPD determina que dados sensíveis, como os de saúde, só podem ser coletados, armazenados e tratados com consentimento claro do titular ou mediante justificativa legal legítima. Além disso, exige que:

  • Os dados sejam tratados com finalidade específica e legítima;
  • O titular tenha o direito de acessar, corrigir ou excluir seus dados;
  • A organização implemente medidas de segurança robustas para protegê-los;
  • Haja um processo claro de resposta a incidentes, como vazamentos ou acessos indevidos.

 

O novo desafio: GenAI, nuvem e Shadow IT

Em 2025, o cenário ficou ainda mais crítico. Segundo o relatório da Netskope Threat Labs, 81% das violações de políticas de dados em organizações de saúde envolvem dados sensíveis regulados  e uma boa parte ocorre porque profissionais da área usam ferramentas de IA generativa (como ChatGPT ou Gemini) para agilizar rotinas, sem o devido controle da TI.

Isso inclui desde o envio de informações para contas pessoais em nuvem, até o uso não supervisionado de plataformas que retêm os dados inseridos para treinar seus algoritmos.

Com o crescimento do uso de tecnologia e IA no dia a dia clínico, a gestão de dados e riscos precisa ser estratégica, técnica e cultural  e não apenas um item da checklist regulatória.

As principais exigências que as organizações devem cumprir:

✅ Obtenção de consentimento explícito para coleta e uso dos dados de saúde
Mapeamento e classificação de todos os dados pessoais e sensíveis tratados
✅ Adoção de soluções de segurança, como criptografia, controle de acesso e DLP
✅ Nomeação de um DPO (Data Protection Officer) responsável pela governança de dados
✅ Treinamento contínuo das equipes sobre privacidade e proteção de dados
✅ Implementação de políticas claras de resposta a incidentes e comunicação à ANPD
✅ Monitoramento ativo de ferramentas de IA e controle sobre “Shadow AI”

As consequências de não se adequar

A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) já está atuando com mais rigor e pode aplicar sanções como:

  • Multas de até 2% do faturamento anual, limitadas a R$ 50 milhões por infração
  • Obrigação de correção imediata das práticas inadequadas
  • Indenização aos titulares em caso de danos
  • Bloqueio ou eliminação dos dados
  • Danos reputacionais severos para a instituição

 

A Wiseplan oferece soluções completas de Planejamento, Tecnologia e Compliance para ajudar sua empresa a se adequar às exigências da LGPD. Nós podemos ajudá-lo a: 

·   Identificar e classificar seus dados pessoais

·  Desenvolver políticas e procedimentos de conformidade com a LGPD

·  Implementar medidas de segurança para proteger seus dados

·  Treinar seus funcionários sobre as exigências da LGPD

·  Designar um encarregado de proteção de dados (DPO) 

Imagine sua empresa ter a sua disposição um time de especialistas em Planejamento Estratégico, Gestão de TI, Segurança da Informação, LGPD, Soluções Microsoft, Governança, Compliance, Gestão da Qualidade, Continuidade de Negócios e muito mais.

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